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Em novo papel, Mark Strong se consolida como vilão em Hollywood

Mark Strong em cena de ""Robin Hood"", de Ridley Scott, no papel de Godfrey - Divulgação
Mark Strong em cena de ''Robin Hood'', de Ridley Scott, no papel de Godfrey Imagem: Divulgação

12/05/2010 12h31

CANNES, França - O ator britânico Mark Strong é muito bom em ser mau. Aos 46 anos, um dos astros de "Robin Hood" se tornou rapidamente um dos vilões favoritos de Hollywood, deixando para trás filmes de ação metódica como "Syriana" e "Sherlock Holmes". "Eu amo esses personagens e como ator você tem muito para adquirir, e o desafio é não transformá-los em personagens bidimensionais, mas encontrar algo mais profundo", disse Strong em uma recente entrevista à Reuters para promover "Robin Hood".

"Já interpretei os mocinhos no passado, já interpretei papeis cômicos no passado, pretendo fazer isso no futuro. Mas no momento estou muito feliz nesse tipo de veia rica dos vilões." Ele acrescentou que um ator tinha menos controle sobre sua carreira do que muitos poderiam imaginar.

"A carreira tende a acontecer para você, porque tudo o que se pode fazer na realidade é dizer não para algumas coisas, você não pode dizer: 'certo, vou ser o papel principal dessa vez. Você precisa esperar que isso venha em sua direção e então escolher a certa. Portanto, carreiras tendem a acontecer aos atores, mais do que o contrário".

Robin Hood de Ridley Scott tem Russell Crowe no papel do protagonista e Cate Blanchett como Marion, em uma introdução à conhecida história baseada na lenda inglesa.

Strong aparece como Sir Godfrey, um escudeiro do rei britânico que tenta trair seu país pelos franceses no século 13. Segundo Strong, a história de Scott ajuda a explicar por que Robin Hood pode ter se tornado o fora-da-lei mítico que ele se tornou.

"O que fizeram é fascinante porque decidiram filmar as origens da história", disse. Reações recentes ao filme, que chega aos cinemas no dia 14 de junho, foram variadas, com 15 de 24 críticas analisadas pelo site Rotten Tomatoes aprovando o filme.

(Por Mike Davidson e Mike Collett-White)