"Cartas para Julieta" recicla clássico de Shakespeare
SÃO PAULO (Reuters) - Palco do romance impossível entre Romeu e Julieta, a bela cidade de Verona, na Itália, volta a ser cenário de novas e sensíveis histórias de amor em "Cartas para Julieta".
Inspirada na famosa obra de William Shakespeare, esta produção é assinada por Jose Rivera, indicado ao Oscar pelo roteiro de "Diários de Motocicleta" e estrelado pela veterana e premiada atriz inglesa Vanessa Redgrave.
O ponto de partida do filme é a lua de mel do casal Sophia (Amanda Seyfried, de "Mamma Mia!") e Victor (Gael García Bernal, de "Diários de Motocicleta") para Verona. Apesar de romântica, a viagem começa a fazer água quando ele se mostra mais interessado nas atrações culinárias da região do que na companhia de sua esposa.
É nesse momento em que Sophia visita o balcão de Julieta, atração turística da cidade, onde mulheres de todas as nacionalidades deixam cartas sobre amores perdidos ou impossíveis para a amada de Romeu (daí o título). Quando começa a retirar as cartas a pedido de um grupo de senhoras que trabalham no local, ela descobre acidentalmente uma mensagem deixada ali há mais de 50 anos por Claire Smith (Vanessa Redgrave).
Ao ler a carta, descobre que a jovem Claire, numa viagem de férias, apaixonou-se por um rapaz italiano, mas temendo a reação da família, decidiu voltar à Inglaterra. Penalizada, Sophia escreve uma resposta à agora senhora, que meio século depois decide reencontrar seu grande amor, com a ajuda da jovem americana.
Trata-se, enfim, de uma jornada em busca do que se perdeu. Enquanto o objetivo de Claire é mais palpável, encontrar Lorenzo (Franco Nero), Sophia deve resgatar o amor, que acredita ter se perdido em sua relação com Victor. Para isso, a jovem contará com a ajuda de Charlie (Christopher Egan, de "Eragon"), neto de Claire, que a contragosto passa a acompanhá-las.
TRAILER DE "CARTAS PARA JULIETA"
Apesar do roteiro um tanto previsível, há humor e sensibilidade o bastante para tornar "Cartas para Julieta" um romance envolvente. Deve-se muito, claro, à presença da veterana Vanessa Redgrave, que dá peso a qualquer obra de que participe. O carisma de Amanda Seyfried também é vital para superar os dramas que aparecem pelo caminho.
O resultado final do filme, dirigido por Gary Winick (de "Noivas em Guerra"), é equilibrado, com sua acertada trilha sonora e fotografia. Claramente voltado mais ao público feminino, não deixa, no entanto, de ter atrativo para outras plateias.
(Por Rodrigo Zavala, do Cineweb)
* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb
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