"A Origem", com DiCaprio como ladrão, lidera bilheterias nos EUA
LOS ANGELES (Reuters) - E daí se "A Origem" é incompreensível? A produção de ficção científica chegou neste domingo ao topo das bilheterias da América do Norte, angariando 60,4 milhões de dólares neste fim de semana, de acordo com estimativas do distribuidor, a Warner Bros. Pictures.
Os outros grandes lançamentos do fim de semana fracassaram em conquistar o público, em meio a crítica ruins na mídia. "O Aprendiz de Feiticeiro", com Nicolas Cage, ficou em terceiro lugar, com apenas 17,4 milhões de dólares.
O campeão do fim de semana passado, a animação "Meu Malvado Favorito", voltada para toda a família, caiu para o segundo lugar, com 32,7 milhões de dólares.
"A Origem" tem Leonardo DiCaprio como um ladrão que furta segredos do fundo da subconsciência das pessoas. Foi roteirizado e dirigido por Christopher Nolan, o cineasta inglês responsável pelos dois últimos filmes de "Batman". O filme superou os 41 milhões de dólares obtidos em "Ilha do Medo", estrelado por DiCaprio em fevereiro.
A Warner Bros. realizou o projeto de 160 milhões de dólares em parceria com a produtora Legendary Pictures. O investimento consumiu mais de 100 milhões de dólares em marketing. Especialistas previam que na estreia o filme arrecadaria de 50 a 60 milhões de dólares.
"A Origem" também recebeu 15,6 milhões de dólares de sete mercados estrangeiros, liderados por um primeiro lugar na Grã-Bretanha, com 8,6 milhões de dólares na estréia. Na semana que vem estreia em mais 29 países.
Os críticos não pouparam elogios a "A Origem", mesmo quando muitos deles não estavam exatamente certos sobre o que o filme abordava, ou alertavam que poderia ser necessário vê-lo muitas vezes.
Em uma avaliação cáustica, o Wall Street Journal observou que o filme era "impenetrável à crítica, simplesmente por que ninguém a não ser analistas de sistemas da Nasa seria capaz de desvendar a trama".
Nolan, que no fim do mês completa 40 anos, teve a ideia de "A Origem" há uma década, por ter ficado fascinado com a relação entre as vidas sonhadas e a vida real das pessoas.
A Warner Bros. afirmou que o filme teve melhor bilheteria entre o público na faixa dos 18 aos 34 anos. Os homens eram 56 por cento nas salas de cinema e os melhores resultados foram nas grandes cidades.
Dan Fellman, o presidente do estúdio para a distribuição doméstica, previu que o filme vai levantar 300 milhões de dólares na América do Norte. A maior bilheteria do ano até o momento é a de "Toy Story 3", com 363 milhões de dólares.
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