"Salt", com Jolie, fica atrás de filme de DiCaprio nas bilheterias dos EUA
LOS ANGELES (Reuters) - O novo filme de espionagem de Angelina Jolie, "Salt", falhou na missão de tomar o primeiro lugar das bilheterias da América do Norte de "A Origem", com Leonardo DiCaprio, que manteve um inesperado fôlego dos cinéfilos em seu segundo fim de semana de exibição.
De acordo com estimativas de estúdio divulgadas neste domingo, "A Origem" conseguiu 43,5 milhões de dólares de bilheteria durante os três dias, iniciados na sexta-feira, com "Salt" no segundo lugar, com 36,5 milhões de dólares.
Críticos previram que "Salt" poderia atingir a marca de 40 milhões de dólares, embora a distribuidora Columbia Pictures tenha afirmado que a estreia foi de acordo com as expectativas.
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A estimativa de três dias representa uma queda significativa na estreia em relação aos 50 milhões de dólares de cada um dos últimos grandes filmes de Angelina Jolie, "O Procurado" e "Sr. e Sra. Smith."
Jolie ganhou 20 milhões de dólares por sua atuação em "Salt", um conveniente romance sobre espiões russos tentando derrubar os Estados Unidos. O papel de ação deveria ter ficado com Tom Cruise, mas ele preferiu estrelar "Encontro Explosivo", uma decepção de público.
Com o preço relativamente baixo, de 100 milhões de dólares, "Salt" foi dirigido pelo australiano Phillip Noyce e tem em seu elenco Liev Schreiber e Chiwetel Ojiofor. A Columbia, uma unidade da Sony Corp, afirmou que as mulheres formaram 53 por cento da audiência.
Espera-se que "Salt" ganhe grande parte da sua arrecadação fora dos Estados Unidos. Ele teve uma boa estreia na Índia e em Taiwan, de acordo com a Columbia, e vai chegar às salas de cinema brasileiras, japonesas, russas e sul-coreanas na próxima semana.
"A Origem", que mostra DiCaprio como um ladrão que rouba segredos de dentro do subconsciente das pessoas, chegou a 143,7 milhões de dólares de arrecadação após dez dias, graças a uma queda pequena, de 31 por cento, em relação ao fim de semana de estreia. As produções geralmente perdem metade da audiência na segunda semana.
"Ele é divulgado de boca em boca", afirmou Dan Fellman, presidente de distribuição interna da Warner Bros. "Quando você consegue essa força, é difícil parar."
O projeto de 160 milhões de dólares foi escrito e dirigido por Christopher Nolan, o britânico responsável pelos dois últimos filmes do "Batman." A Warner Bros é uma unidade da Time Warner Inc.
No sexto lugar das bilheterias, com apenas oito milhões de dólares, apareceu a adaptação do livro infantil "Ramona e Beezus," estrelando Joey King e atriz mirim da Disney Selena Gomez.
(Reportagem de Dean Goodman)
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