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Diretor de "Tão Forte e Tão Perto" quer mais filmes sobre o 11/9

O diretor britânico Stephen Daldry, o jovem ator americano Thomas Horn e o ator franco-sueco Max von Sydow no tapete vermelho para a estreia de "Extremely Loud And Incredibly Close" no Festival de Berlim 2012 nesta sexta (10/2/12) - John Macdougall/AFP
O diretor britânico Stephen Daldry, o jovem ator americano Thomas Horn e o ator franco-sueco Max von Sydow no tapete vermelho para a estreia de "Extremely Loud And Incredibly Close" no Festival de Berlim 2012 nesta sexta (10/2/12) Imagem: John Macdougall/AFP

Mike Collett-White

Berlim

10/02/2012 19h45

Stephen Daldry, cujo "Tão Forte e Tão Perto" narra os atentados de 11 de setembro de 2001 pelos olhos de um menino de Nova York, acha que ainda é preciso fazer mais filmes sobre os ataques e suas consequências.

O filme, lançado em dezembro nos EUA, dividiu os críticos e a opinião pública. Daldry, que apresentou o filme na sexta-feira (10) no Festival de Berlim, admitiu que para algumas pessoas sua obra foi prematura.

O britânico disse que tinha "a honesta consciência de que algumas pessoas iriam achar demais ou de menos, mas no final você precisa confiar nos seus instintos sobre o que acha apropriado".

Em "Tão Forte...", Tom Hanks interpreta um pai morto nos ataques com aviões sequestrados ao World Trade Center. Sandra Bullock faz o papel da viúva, o estreante Thomas Horn vive o garoto, e Max von Sydow encarna um misterioso idoso que se aproxima do traumatizado menino.

O filme exibe reconstituições de pessoas se jogando das torres, e as últimas mensagens telefônicas que o pai deixa, quando está retido nos arranha-céus em chamas.

O longa, baseado em um romance de Safran Foer, de 2005, não é o primeiro a abordar os atentados, mas gerou mais polêmica por focar na dor de uma única família, e especialmente no drama de um menino.

Daldry disse que consultou famílias que haviam perdido parentes nos ataques, e que levou seus comentários em conta.