Jonah Hill, de "O Homem que Mudou o Jogo", quer apagar imagem de coadjuvante cômico
Depois da surpreendente indicação ao Oscar por um papel dramático em "O Homem que Mudou o Jogo", Jonah Hill quer para a sua carreira uma guinada que muita gente em Hollywood já tentou, mas poucos conseguiram: deixar de ser um mero "cara engraçado" para virar um ator sério.
É verdade que "Anjos da Lei", que chega aos cinemas dos Estados Unidos na sexta-feira, inspirado em um drama televisivo da década de 1980, acabou virando um filme cômico. Mas Hill, de 28 anos, se diz cansado de ser um eterno coadjuvante para filmes engraçados como "Superbad - É Hoje", que fez dele um astro.
Hill diz que seu papel em "O Homem que Virou..." -um formado em Yale com habilidade para a matemática- deixou "a porta escancarada" para novas oportunidades e melhores papéis. Na verdade, ele já está mergulhado em um novo drama.
"Nos últimos dez anos, fiz muitas comédias", disse ele à Reuters no festival South by Southwest, onde "Anjos da Lei" teve pré-estreia na segunda-feira.
"Simplesmente (a comédia) não é mais tão inspiradora para mim como artista. Adoro fazer, mas realmente é excitante depois de 'O Homem que Mudou o Jogo' ter aquele gostinho de algo diferente ... Fazer a mesma coisa repetidamente é tão chato de quanto assistir."
Outros atores sabem bem como é isso. O comediante Jim Carrey, por exemplo, fracassou nas bilheterias com a cinebiografia "O Mundo de Andy" e o thriller "Número 23", enquanto Adam Sandler amargou o fiasco das comédias dramáticas "Embriagado de Amor" e "Espanglês". Já Steve Martin e Robin Williams conseguiram muito mais sucesso nessa mudança de registro.
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