Mel Gibson retorna a filmes de ação como assaltante preso no México em "Plano de Fuga"
Depois de quatro edições de "Máquina Mortífera" (1987, 1989, 1992 e 1998), Mel Gibson espana a poeira e tenta resgatar o que ficou na memória dos fãs da franquia com um novo filme de ação, só que, desta vez, atuando do lado oposto da lei.
"Plano de Fuga", estreia como diretor de Adrian Grunberg (após longa carreira como assistente de direção em filmes como "Amores Brutos" e "Efeito Colateral"), possui aqueles ingredientes que agradam aos fãs do gênero: protagonista durão, mas de bom coração; doses generosas de pancadaria; injustiças que precisam ser corrigidas e uma virada pessoal.
Nem todos esses ingredientes, no entanto, estão bem diluídos na trama e o resultado é um filme irregular, deixando a desejar justamente no que o público do gênero mais gosta, ação.
O filme começa com uma perseguição policial na fronteira entre o México e os Estados Unidos, em que o motorista e seu companheiro em fuga, que está ferido, estão vestidos de palhaços.
Como não estão sendo perseguidos por terem fugido do circo, fica logo claro que eles têm problemas com a lei. E como surge uma mala com dinheiro, o veredicto é claro: assaltaram um banco e tentam fugir para o México, como faziam os ladrões no velho Oeste.
Mas o pesadelo da fuga, que culmina com a morte do ferido, está longe de acabar. O motorista (Gibson) é levado para uma prisão mexicana onde se dá conta de que é alvo de uma engrenagem corrupta, na qual policiais, diretores do presídio e os próprios bandidos operam em parceria uma rede criminosa dentro e fora das grades, comandada com mão de ferro pelo mafioso Javi (Daniel Gimenéz Cacho).
O mais estranho, como nota um desconfiado funcionário do consulado norte-americano, é que o motorista, como é chamado na cadeia, não foi identificado e fichado. Os policiais que o prenderam acreditam que ele tenha escondido mais que os 2 milhões de dólares confiscados por eles.
A prisão é uma espécie de favela murada, onde os bandidos andam livremente e fazem negócios. Por mais estranho que possa parecer, mães presas vivem ali com seus filhos pequenos, enquanto cumprem pena.
Um exemplo é um garoto de 9 anos (Kevin Hernandez), que se aproxima do americano e o ajuda a sobreviver nessa prisão bizarra. O menino é órfão de pai e vive com a mãe, presa por tráfico de drogas. Ele conhece todos os segredos do lugar, mas tem um que ele não quer revelar ao motorista.
* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb
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