Com viagem no tempo, "Homens de Preto 3" traz Josh Brolin como parceiro de Will Smith
Não há muito de novo em "Homens de Preto 3", que estreia nesta sexta (25), dez anos depois do segundo filme da franquia. O longa será lançado em cópias convencionais, 3D e IMAX, com sessões dubladas e legendadas.
Na nova produção, os agentes K (Tommy Lee Jones) e J (Will Smith) têm de salvar o mundo de um ataque alienígena, novamente. Ainda assim, o filme é divertido, talvez exatamente por isso. Sem querer inventar, permanece na sua zona de conforto e pronto.
No final da década de 1960, foi construída uma prisão na Lua, para os alienígenas e bandidos mais perigosos da galáxia. Boris (Jemaine Clement, do Flight of the Conchords) é uma criatura perigosíssima que consegue fugir e vem para a Terra, onde irá se vingar de K, que além de tirar-lhe um braço, o mandou para o presídio.
Seu plano consiste em voltar no tempo e matar K um dia antes de ser preso. Quando isso acontece, e o agente desaparece do presente, a Terra é invadida por alienígenas. J é a única pessoa a se lembrar de K e capaz de salvar o planeta, segundo sua nova chefe, Agente O (Emma Thompson). Ele será mandado para o passado, um dia antes da morte de seu parceiro, para salvá-lo.
Num primeiro momento, o K do passado (Josh Brolin) não acredita em seu parceiro do futuro. Mas, como está tão acostumado com coisas estranhas, acaba embarcando na história do colega.
A viagem no tempo rende alguns dos melhores momentos do longa. O choque de J ao se deparar com a Nova York do fim dos anos 1960 rende piadas com o movimento hippie e o artista plástico Andy Warhol. Já no presente, as boas piadas vêm do monitoramento das "atividades alienígenas" de celebridades do presente, como Lady Gaga e Justin Bieber.
Um novo personagem entra em cena, para ajudar na resolução da história. Trata-se de Griffin (Michael Stuhlbarg), um alienígena que parece humano e tem o dom de ver o futuro e de narrá-lo de forma um tanto estranha, cogitando suas infinitas possibilidades.
Como nos filmes anteriores, os alienígenas gosmentos são muito bem feitos digitalmente e chegam a parecer reais. O efeito 3D é de boa qualidade, realçando os detalhes das criaturas, mas o filme pode ser visto em projeção convencional sem qualquer perda de qualidade.
Há buracos no roteiro, especialmente envolvendo a viagem no tempo, mas o espírito nonsense da franquia faz com que deslizes se tornem praticamente invisíveis. Aliás, são os absurdos que estão no filme que garantem a sua graça, especialmente quando se coloca Brolin, de 44 anos, para fazer o Agente K quando tinha 29.
* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.