Com cenas agressivas e em 3D, "Dredd" explora violência em futuro apocalíptico
Daqui a 120 anos, depois de catástrofes provocadas pelo homem, a humanidade que sobrar estará vivendo confinada numa área isolada por muralhas nos Estados Unidos, acossada por gangues e protegida por policiais com poder de vida e morte sobre os habitantes. A boa notícia é que, quando isso acontecer, já estaremos todos mortos.
VIOLÊNCIA E OPRESSÃO EM MEGA CITY
Karl Urban vive o protagonista da nova versão da história de "Dredd", filme baseado em quadrinhos
O futuro apocalíptico, tema frequente no cinema -- "Blade Runner", por exemplo, só para citar bons filmes -- é retomado em "Dredd", adaptação de um gibi britânico com pegada extremamente violenta. Com estreia prevista para esta sexta-feira (21) nos cinemas brasileiros, o longa deverá agradar fãs de videogames, decapitações e tortura, que podem servir até como válvula de escape gráfica para um dia de trabalho entediante ou extenuante.
No cinema, com o realismo proporcionado pelas câmeras e exacerbado pelo 3D, a violência pela violência torna o espectador quase um personagem da ação. Pode até ser diversão, mas é incômoda.
Nessa sociedade futura que se esforça para sobreviver ao caos, uma corporação de policiais -- chamados de juízes -- é responsável pela repressão e julgamento dos criminosos presos em flagrante. Se eles concordam em se entregar, podem pegar prisão perpétua; se reagem, são executados no ato. Vestidos com couraças blindadas, capacetes e empunhando pesado armamento, esses anjos exterminadores são temidos tanto pelos criminosos como pelos cidadãos comuns, que se esforçam para não ficar no caminho quando o clima esquenta.
Dredd (Karl Urban) é uma mistura de Dirty Harry com Robocop. Seus métodos pouco convencionais para enfrentar a bandidagem são todos aprovados pelos superiores. O nível de delinquência é tamanho que os juízes são autorizados a exterminar seus oponentes em qualquer sinal de reação.
Respeitado pela cúpula do departamento de Justiça, Dredd recebe a incumbência de avaliar uma policial novata, Anderson (Olivia Thirlby), cuja principal arma é seu poder mental. Ela é capaz de entrar na mente de uma pessoa ao tocar sua pele, desvendando seu passado e desejos imediatos.
Ao investigar vários assassinatos cometidos por traficantes de uma nova droga, a dupla acaba presa numa emboscada armada pela chefe da gangue: Ma-Ma (Lena Headey), que vive em um prédio densamente habitado e controlado pela vilã. Para enfrentar o perigo, Dredd e Anderson dispõem de muita munição e dos poderes psíquicos da novata, que começa a colocar em dúvida se quer realmente continuar na polícia por causa das barbaridades que presencia e é obrigada a cometer.
A ocupação do prédio e a perseguição desencadeiam uma série de ações cuja violência explícita e em 3D pode afetar estômagos mais sensíveis.
*As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb
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