Steven Spielberg rejeita comparações de "Lincoln" com política atual dos Estados Unidos
O cineasta Steven Spielberg evitou comparar a política norte-americana atual aos fatos históricos retratados em "Lincoln", novo filme do diretor exibido em sessão especial na segunda-feira (8) em Nova York -- prenunciando muitos prêmios para o ator Daniel Day-Lewis no papel-título.
Após a exibição no Festival de Cinema de Nova York, Spielberg pediu que o filme só fosse lançado no circuito comercial depois da eleição presidencial de 6 de novembro, para evitar uma clima de "futebol político.
O filme, que mostra a luta de Abraham Lincoln contra a escravidão nos Estados Unidos, chegará aaos cinemas norte-americanos em 9 de novembro -- a tempo de disputar a próxima edição do Oscar, em 2013.
Spielberg observou que seu filme tem um aspecto que pode causar confusão ao mostrar como os partidos norte-americanos "trocaram de lugar político nos últimos 150 anos".
Lincoln, presidente entre 1861 e 1865, pertencia ao Partido Republicano, que foi fundado por ativistas antiescravidão e que na época era visto como radical, embora atualmente o partido seja o baluarte do conservadorismo nos Estados Unidos.
Day-Lewis, duas vezes ganhador do Oscar, encarna um Lincoln carismático, hábil com as palavras e disposto a arriscar sua popularidade para conseguir os votos necessários para aprovar na Câmara o fim da escravidão.
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