"Os Escolhidos" retrata fenômeno paranormal envolvendo uma família
O formato de "Os Escolhidos",que estreia nesta sexta-feira (9) nos cinemas brasileiros, tem sua base em uma das situações mais assustadoras nos filmes de terror: a impessoalidade. Pessoas comuns, sem nada de extraordinário, são as vítimas de um sem número de maldições, assombrações e, claro, visitas pouco cordiais de extraterrestres.
Lacy Barrett (Keri Russell, a eterna "Felicity") é uma mãe preocupada. Seu marido, Daniel (Josh Hamilton, de "J. Edgar"), está desempregado e seus filhos Jesse e Sam estão sofrendo por situações pouco normais em casa. Pássaros morrem, aparecem marcas geométricas nos corpos das crianças e muitas visões aterrorizantes surgem nos corredores.
Bem conduzido como suspense, a princípio lembra histórias do enigmático "slender man", aquela figura alongada que mata por prazer, ou mesmo as inquietações de Poltergeist. Mas se enrola com o desfecho questionável -- uma invenção que funciona no papel, mas que dificilmente tem o mesmo efeito na tela.
A família Barret tem um problema nas mãos, que poderia ser visto em sites e blogs de assombração. São pessoas comuns às voltas com um fenômeno que não entendem e sem apoio de qualquer outra pessoa. Uma situação ideal para qualquer filme de terror.
Scott Stewart prefere encerrar seu filme com algo menos funcional, que não pode ser dito aqui para não estragar a surpresa. Mesmo assim, assusta. E o que pode ser melhor em um filme de terror do que tensão?
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