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Em "Tá Chovendo Hambúrguer 2", cientista precisa rever invenções e princípios

Alysson Oliveira

Do Cineweb*

03/10/2013 17h20

Depois de estrear em 1º lugar na bilheteria norte-americana, a animação infantil "Tá Chovendo Hambúrguer 2" chega ao Brasil e traz novamente Flint Lockwood, um cientista-inventor, e Sam Sparks, uma meteorologista, como protagonistas.

No primeiro filme, de 2009, o inventor criou nuvens capazes de fazer chover comida, e teve de salvar a cidade Swallow Falls de ser destruída por alimentos gigantes.

Agora, ele conseguiu o emprego com que sempre sonhou, na Live Corp, empresa dirigida por Chester V. Este, por sua vez, é tido como o homem mais inteligente do mundo. Sua companhia produz barras alimentares, e o sujeito parece ter um interesse especial por sobras de alimentos.

A Live Corps se parece com a empresa Google, conforme mostrada em "Os Estagiários", que combina o local de trabalho com o de diversão, e seu presidente tem um quê de Steve Jobs. Mas há algo por trás disso.

A invenção mais perigosa de Flint -uma máquina capaz de transformar água em comida- ainda está funcionando e agora transforma alimentos em tipos de animais, selvagens e dispostos até a comer as pessoas.

Assim, Flint e seus amigos começam a repensar seus conceitos e escolhas. Pois, enquanto estava encantado com a inteligência de Chester, Flint deixou de lado seus amigos, seus princípios.

Os diretores Cody Cameron e Kris Pearn retomam a história de onde parou o primeiro filme -dirigido por Phil Lord e Chris Miller, que aqui levam crédito no roteiro-, quando Swallow Falls ficou coberta de alimentos.

Apesar de praticamente não grandes haver mudanças, esta sequência não tem o mesmo frescor e criatividade do primeiro filme. Ainda assim, os diretores encontram espaço para satirizar o consumismo desenfreado.

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb