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Estúdio de "Jogos Vorazes" tenta outro sucesso jovem com "Divergente"

Lisa Richwine

De Los Angeles (EUA)

20/03/2014 20h29

Os jovens atores Shailene Woodley e Theo James chegaram ao estúdio do programa de entrevistas na TV "Jimmy Kimmel Live", em Hollywood, deslizando por uma tirolesa acima do público, em uma entrada espetacular para despertar o interesse em "Divergente", novo filme do estúdio Lions Gate Entertainment.

O estúdio responsável pelos filmes "Jogos Vorazes" está apostando novamente em uma série best-seller de romances para jovens adultos, ambientada no futuro. Os livros de "Divergente", sobre uma sociedade dividida em facções de acordo com traços de personalidade, já venderam mais de 17 milhões de cópias no mundo todo.

"Divergente", que estreia na sexta-feira (21) nos Estados Unidos, provavelmente não vai alcançar "Jogos Vorazes" nas bilheterias, mas um começo forte pode responder a uma pergunta que paira sobre o estúdio independente, anteriormente conhecido por filmes do comediante Tyler Perry e longas de terror: vai conseguir produzir novos campeões de bilheteria?

A expectativa antes da estreia é de um forte desempenho para "Divergente". A bilheteria do primeiro fim de semana deve ficar entre 50 e 68 milhões de dólares no Estados Unidos e Canadá, de acordo com projeções de analistas do setor e de Wall Street. Esse número fica abaixo dos 152,5 milhões de dólares de "Jogos Vorazes", mas seria um bom número para a Lions Gate avançar com as sequências previstas para 2015 e 2016, segundo o estúdio. A série "Crepúsculo" estreou com 69,6 milhões de dólares.

"A campanha de marketing está fazendo um bom trabalho para dar destaque ao filme e levar as pessoas a mostrar o seu apoio online", disse Phil Contrino, analista-chefe do Boxoffice.com, sobre "Divergente".

Transformar um livro bem-sucedido em um filme de sucesso não é fácil, como Hollywood descobriu após várias tentativas de atrair o público adolescente após o fim de "Crepúsculo".

A Lions Gate gastou 85 milhões de dólares para produzir "Divergente", além de 40 a 45 milhões de dólares em marketing, segundo uma fonte com conhecimento do orçamento do filme. O estúdio já recuperou cerca de 70 milhões de dólares dos custos por meio de acordos de licenciamento internacionais, disse a fonte.