Diretor de filme sobre Gregg Allman é indiciado por morte em gravação
O diretor de um filme sobre o cantor Gregg Allman e dois outros envolvidos no projeto foram indiciados nesta quinta-feira (3) por homicídio culposo depois de um acidente fatal de trem no set de filmagem no sudeste do estado norte-americano da Georgia, disseram os promotores.
Um júri condenou o diretor Randall Miller, sua parceira e mulher, Jody Savin, e o produtor executivo, Jay Sedrish, quase cinco meses depois que uma operadora de câmera foi morta e seis membros da equipe ficaram feridos durante a produção do filme "Midnight Rider".
Miller, Savin e Sedrish foram acusados de homicídio culposo e abuso criminosa, de acordo com um comunicado de Jackie Johnson, promotor do Circuito Judicial de Brunswick. Os advogados dos três réus não foram encontrados para comentar.
Sarah Elizabeth Jones, moradora de Atlanta, de 27 anos, morreu em 20 de fevereiro depois de ser atingida por um trem enquanto a equipe de filmagem montava equipamentos para filmar em alguns trilhos e em uma ponte no condado de Wayne, perto de Savannah.
As autoridades informaram que a empresa cinematográfica Unclaimed Freight Productions não tinha permissão para filmar em uma linha de trem em atividade, mas somente para usar uma propriedade próxima.
As acusações de homicídio culposo contra a equipe de filmagem podem render sentenças de dez anos de prisão nos termos da lei da Georgia.
Os pais de Jones entraram com uma ação civil contra Miller, as produtoras envolvidas no filme e os operadores de trens e proprietários do terreno onde o incidente ocorreu, acusando-os de homicídio culposo por negligência.
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