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Novo "Jogos Vorazes" mais sombrio não irá afastar fãs, diz Jennifer Lawrence

Michael Roddy Holly Rubenstein

11/11/2014 11h14

Pessoas encapuzadas são assassinadas em "Jogos Vorazes – A Esperança – Parte 1", terceira parte da fantasia distópica voltada para o público feminino adolescente que teve sua estreia mundial na segunda-feira, mas a protagonista Jennifer Lawrence não acha que a trama mais pesada irá afastar os espectadores.

As lutas até a morte no estilo dos antigos gladiadores que tornaram a personagem de Lawrence, a arqueira Katniss Everdeen, um símbolo do empoderamento feminino acabaram, e a ação transcorre em um até então desconhecido Distrito 13 subterrâneo controlado pela presidente Alma Coin, interpretada por Julianne Moore.

Ela planeja uma guerra total contra o oligarca e presidente Coriolanus Snow, vivido por Donald Sutherland, chefe do Capitólio que dirige a nação Panem e força jovens da elite a lutarem todos os anos nos jogos transmitidos pela televisão para divertir – e intimidar – a população.

Indagada se acha que o público jovem pode se surpreender com a densidade do novo filme, no qual o Capitólio transmite um vídeo mostrando vítimas encapuzadas sendo fuziladas, Lawrence disse: "Bom, você sabe, estamos levando adiante a jornada de Katniss".

"Não se trata mais de continuar nos jogos, vamos para uma guerra de verdade entre o Distrito 13 e o Capitólio, então é natural que as coisas fiquem mais pesadas em termos de enredo e de visual, porque no Distrito 13 ficamos muito tempo no subterrâneo", declarou ela em uma coletiva de imprensa.

Os filmes da franquia "Jogos Vorazes", baseados nos bestsellers de Suzanne Collins, já arrecadaram 1,6 bilhão de dólares em todo o mundo.

O diretor, Francis Lawrence, disse que os filmes são fiéis aos livros, e que os fãs querem que seja assim.

"Para ser bem honesto, acho que parte da razão de a garotada ter reagido como reagem a estes livros e filmes é que não estão sendo menosprezados, estão sendo tratados como adultos", afirmou ele.

Sutherland, cujo personagem, o presidente Snow, tem a aparência do típico avô bondoso de barba branca mas é a encarnação do mal, disse torcer para que os filmes pelo menos inspirem os jovens a conquistar o poder nas urnas e livrarem o mundo de gente como Snow.

"O personagem que interpreto é um oligarca que existe especialmente nos Estados Unidos, mas também no mundo inteiro, certamente no mundo ocidental, e que precisa - prestar contas", disse.