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Diretor de inteligência vê ataque à Sony como pior já feito contra os EUA

O diretor nacional de Inteligência dos EUA, James Clapper - Alex Wong/Getty Images/AFP
O diretor nacional de Inteligência dos EUA, James Clapper Imagem: Alex Wong/Getty Images/AFP

Emily Flitter e Emily Stephenson

07/01/2015 21h01

O diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper, disse nesta quarta-feira que o ciberataque contra a Sony Pictures, pelo qual Washington culpou a Coreia do Norte, é o ataque mais grave do tipo já realizado contra interesses norte-americanos.

Clapper disse que o setor privado precisa cobrir vulnerabilidades de seus softwares e segmentar dados para se proteger contra novos ataques. Ele também disse que a ameaça cibernética da Rússia é particularmente sofisticada.

O ciberataque aconteceu no final de novembro de 2014 e expôs dados pessoais de milhares de funcionários e ex-funcionários do estúdio e incluiu um ultimato para que a Sony não estreasse o filme "A entrevista". O filme é uma comédia que relata um plano para matar o líder norte-coreano Kim Jong-un.
 

Depois de chegar a cancelar a estreia do filme, a Sony lançou o longa na semana do Natal em cinemas independentes e em plataformas digitais.
 

O presidente da Sony, Kazuo Hirai, só se pronunciou nesta terça-feira (6) em Las Vegas, nos EUA. Ele afirmou que o ciberataque atribuído a Coreia do Norte foi "impiedoso" e "mesquinho".
 

O executivo afirmou não esperar que o ciberataque contra o estúdio de cinema vá ter impacto financeiro significativo.