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"Jurassic World" deve arrecadar US$ 121 milhões no 1º final de semana

Piya Sinha-Roy

Da Reuters, em Los Angeles

09/06/2015 17h02

Os dinossauros são maiores, os passeios são mais assustadores e há um novo e empolgante par de protagonistas como atração principal: o Parque dos Dinossauros reabriu suas portas e espera seduzir uma nova geração acostumada a muita adrenalina quando vai ao cinema. O filme "Jurassic World", que estreia nesta quinta-feira (11) no Brasil, retoma a clássica franquia iniciada quando o diretor Steven Spielberg ressuscitou os dinossauros em "Jurassic Park", de 1993, e que teve outras duas sequências.

As projeções indicam que "Jurassic World", produzido pela Universal Pictures por US$ 150 milhões, deve arrecadar US$ 121 milhões em seu primeiro final de semana, o que fará do filme uma das maiores estreias do ano, de acordo com o site especializado BoxOffice.com.

O filme

Duas décadas mais tarde, como diz em tom de deboche a protagonista Claire, vivida pela atriz Bryce Dallas Howard, ninguém mais se empolga ao ver um dinossauro. E ela ainda boceja ao falar sobre isso.

É por isso que o parque temático no qual "Jurassic World" se situa precisa aumentar os perigos para os visitantes, atraídos pela experiência arrebatadora de um contato próximo com os animais do passado.

Espelhando a tentativa do filme de reciclar uma antiga franquia com doses maiores de emoção, o parque criou uma nova criatura híbrida maior e mais malvada, o Indominus Rex. Mas o monstro tem vontade própria, e como os fãs da trilogia original já sabem, nunca se deve dar as costas a um dinossauro.

"A boa ficção científica sempre reflete acontecimentos atuais e a nossa condição humana", disse o diretor Colin Trevorrow à Reuters. "O Indominus Rex é produto de um desejo de lucro a qualquer preço, e essa necessidade típica do mundo corporativo é algo que pode causar muito estrago e comprometer nossa ética e nossa condição humana de maneiras que vimos se esgotarem invariavelmente com o passar do tempo."