Sunitas pedem proibição de filme iraniano sobre profeta Maomé
O aguardado filme sobre a vida do profeta Maomé deve bater recordes de bilheteria no Irã, de maioria muçulmana xiita, após ter sido lançado na quinta-feira (27), mas alguns clérigos muçulmanos sunitas no mundo árabe estão exigindo que Teerã proíba a exibição do longa.
"Mohammad, Messenger of God", cuja produção foi patrocinada pelo governo iraniano, é dirigido pelo diretor nomeado ao Oscar Majid Majidi e custou 40 milhões de dólares, sendo o filme mais caro já feito no Irã.
"Decidi fazer esse filme para lutar contra a nova onda de islamofobia no Ocidente. A interpretação ocidental do Islã é cheia de violência e terrorismo", disse Majidi segundo a Hezbollah Line, revista conservadora iraniana.
O longa de 171 minutos, primeira parte de uma trilogia, foca na infância do profeta. Sua face não aparece na tela, em obediência às escrituras islâmicas tradicionais. A câmera mostra o menino ator que o interpreta somente por trás ou nas sombras.
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