Gosling e Stone levam tom moderno para era de ouro do cinema em La La Land
Enquanto dramas intensos e filmes baseados em histórias reais dominaram o Festival de Toronto, uma vibrante história de amor inspirada pela época de ouro dos musicais de Hollywood teve uma recepção calorosa.
"La La Land - Cantando Estações", um musical contemporâneo sobre amantes que buscam seus sonhos em Hollywood, estrelado por Emma Stone e Ryan Gosling, foi aplaudido de pé em sua estreia na noite de terça-feira (13).
"É uma ótima história e são dois personagens que prendem e a música ajuda nisso", disse à Reuters Gosling, que interpreta um atormentado pianista de jazz, no tapete vermelho. Ele acrescentou que não pensa que espectadores precisam gostar de musicais para apreciar o filme.
Emma Stone, que interpreta uma aspirante a atriz, contou: "aprendi a sapatear e a dançar e cantar ao vivo paras as câmeras, o que foi bem insano".
"La La Land" é o segundo filme do escritor e diretor Damien Chazelle, 31. Seu primeiro filme, "Whiplash - Em Busca da Perfeição", um intenso estudo da busca de um baterista de jazz pela forma perfeita, ganhou três Oscars.
"Queria fazer um musical, mas baseado na vida real, e investir em coisas que são autênticas", disse Chazelle, em breve sessão de perguntas e respostas após exibição do filme.
Críticos elogiaram as atuações e o clima do filme, que segue vidas que convergem em um caos poético, enquanto tentam realizar seus próprios sonhos, mesmo quando se apaixonam.
"Todo personagem precisa ajustar o balanço entre sonho e realidade", disse Chazelle. "Estes dois sempre serão os amantes perfeitos para mim."
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