Fraca adaptação de uma peça menor de Frederick Wakeman ("Shore Leave"), realizada por Luther Davis (Kismet), por sua vez roteirizada por Julius J. Epstein (roteirista de "Casablanca"). Foi o lançamento como estrela (já tinha feito ponta em "Cinderela em Paris") da modelo Suzy Parker (1932-2003), que na época era considerada a mulher mais bela do mundo (mas como atriz era gélida e impassível, apesar do estúdio ter insistido com ela em outros filmes). Apesar da presença do diretor de Cantando na Chuva e do grande Cary Grant, o filme não passa de uma comédia teatral (quase toda passada num quarto de hotel) sobre militares de folga, um assunto por demais explorado.
Quem está bem e dá um pouco de vida à historia é a rival de Marilyn Monroe, Jayne Mansfield (1033-67), num papel totalmente secundário. A tela grande do Cinemascope é particularmente inadequada para esse tipo de assunto (aliás, também não se sente especialmente o clima dos anos 40). Grant parece enfastiado com um sotaque inadequado, o tom de sátira nunca chega a clicar e o patriotismo o torna ainda mais datado e desnecessário.