UOL Entretenimento Cinema
 

Ficha completa do filme

Aventura

Os 300 de Esparta (1962)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2005
Nota 3

Quando parecia que a moda de épicos ia voltar com "Tróia" e depois "Alexandre", a Fox resolveu relançar este antiquado filme do gênero (mas foi um tremendo fracasso em DVD lá fora). Realizada em Cinemascope, foi produzida já no fim da fase áurea do gênero.

É sério e historicamente correto, com referências às disputas e diferenças culturais entre as cidades-estados gregas e ao peculiar estilo de vida de Esparta (cuja dureza tornaria espartano um conhecido adjetivo). Mas frio e pouco emocionante.

A melhor coisa foi a colaboração do governo grego, que forneceu belas locações, equipe e elenco de apoio. O diretor Maté (1898-1964) era fotógrafo antes de dirigir, vindo desde os filme mudos de Dreyer e passando por "Gilda" e "Correspondente Estrangeiro" de Hitchcock, e faz jus a seu passado com esse filme muito bem fotografado, bonito e elegante.

O fraco Richard Egan (1921-87) faz Leônidas e a encantadora Diane Baker tem um papel pequeno mas marcante como a moça espartana de sangue nobre que segue o amado (Coe, de "A Caldeira do Diabo") para a guerra.

O lendário diálogo ligado ao episódio histórico é mantido: quando informado que o exército persa era tão grande que suas flechas lançadas simultaneamente encobririam o sol, Leônidas replicou que assim seria melhor, pois lutariam à sombra. Diversão à moda antiga.

Compartilhe:

    Siga UOL Cinema

    Sites e Revistas

    Arquivo