Primeiro filme colorido de Fellini, ainda no auge de seus poderes criativos, com a mesma equipe que fez a obra-prima "Oito e Meio", incluindo o músico Nino Rota e o diretor de arte Piero Gherardi (a fita foi indicada a Oscar de Figurino e Direção de Arte).
É como uma versão feminina de "Oito e Meio", agora pelo ponto de vista da esposa e musa de Fellini, Giulietta, talvez gerado pela própria culpa do diretor (como sempre, tudo é meio autobiográfico, mas aqui, mais surrealista que de costume). Mais longo e menos bem-sucedido (alegórico e complexo, não é fácil de ver), o filme saiu numa bela cópia restaurada (Edição Especial Limitada).