Dio, come ti Amo (1966)

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2004

Nota 3

Fez inesperado e enorme sucesso no Brasil este romance musical (que parecia nunca mais sair de cartaz) ítalo-espanhol, feito como veículo para a jovem cantora italiana Gigliola (que já começa a fita com seu primeiro sucesso "Non ho l´Etá"), aproveitando a canção que lhe deu o Grande Prêmio no Festival de San Remo.

Ela é bonitinha (mas tem dentes ruins) e canta várias vezes nesta fita antiquada (todo mundo é dublado para o italiano, inclusive o galã americano Mark Damon, que depois se tornaria importante produtor - que nada tem a ver com o atual Matt Damon). Há também uma preocupação turística em mostrar Nápoles e Barcelona. Mas nada bate a conclusão final, que é das mais absurdas do Cinema (e por isso mesmo cult).

Totalmente brega e divertido. Curiosamente, este foi o terceiro filme de Gigliola, que ainda faria mais dois, além de duas minisséries de TV (a última em 2001, "I Cavalieri Che fecero l'impresa").