Embora haja rejeição a filmes em preto e branco ainda mais nacionais, vale a pena ter em casa este que foi o filme que consagrou Leila Diniz (então com apenas 21 anos) como grande estrela.
Uma comédia romântica, um pouco amadora (o diretor Domingos a fez para tentar reconquistar Leila, com quem havia sido casado e separado, não deu certo mas ficaram amigos para o resto da vida) toda dublada mas ainda encantadora. Preserva não apenas Leila (o personagem de Maria Alice é autobiográfico e tem muitas facetas dela) mas também o momento histórico.
Dedicado ao dramaturgo Gláucio Gil (que havia falecido), o filme tem participações curtas mas memoráveis de várias mulheres famosas (Joana Fomm como a prima, Isabel Ribeiro, Marcia Rodrigues futura Garota de Ipanema no filme do mesmo nome, Marieta Severo, Vera Vianna, Maria Gladys). É também a confirmação do estrelato de Paulo José, o melhor comediante do gênero no Brasil (o nosso Cary Grant, mal comparando.