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Ficha completa do filme

Drama,Guerra

A Brigada do Mal (1968)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2003
Nota 1

A distribuidora custa a aprender e continua mudando o nome dos filmes (este foi nos cinemas "A Brigada do Diabo", o que por sinal é dito até mesmo nos letreiros, é um apelido que um oficial nazista coloca no batalhão. Do Mal tem outro sentido). E também errando na capinha (dizendo que é Standard quando é Widescreen). Apesar disso, a cópia é de boa qualidade e o filme resiste a uma revisão, resultando melhor do que se pensava.

Embora seja obviamente uma cópia de "Os Doze Condenados" com toques de "Os Canhões de Navarone", é bastante profissional e até divertido, sem excessos de violência. No caso, é a mesma premissa, ou seja o pior sujeito, o rebelde, o prisioneiro, pode vir a ser o melhor soldado, desde que motivado (essa coisa de todo mundo querer ser herói em filme americano hoje em dia soa mal, mas ainda suportável na Segunda Guerra Mundial, não em outros conflitos).

No caso, é difícil engolir a mudança de desordeiros para heróis (também é difícil aceitar a paisagem do estado de Utah, com o lago salgado aparecendo no fundo quando tudo deveria ser o sul da Itália). Mas o roteiro é eficiente, o elenco bom (com veteranos em pontas), embora seja ainda mais difícil entender porque Robertson (Oscar por "Os Dois Mundos de Charlie") aceitou um papel secundário. Holden está apático (já efeito da bebida). Mas vale uma conferida no filme.

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