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Ficha completa do filme

Musical

A Estrela (1968)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2005
Nota 1

Foi no Brasil, num Fest Rio, que houve a premiere mundial desta super-produção musical da Fox, que pretendia ser um novo sucesso da equipe que havia acertado com "A Noviça Rebelde". Mas foi um enorme fracasso (de tal forma, que chegou a ser reeditado, perdendo mais de uma hora e relançado com outro título, "Those Were the Happy Days!". Uma versão assim chegou a passar na nossa tevê).

Esta porém, é a versão integral restaurada, demonstrando que o filme não era tão ruim quanto parecia. Teve a falta de sorte de ser lançado ao mesmo tempo que o semelhante e melhor "Funny Girl" (com Barbra Streisand). Também o público não queria ver Julie num papel de mulher antipática (na verdade, o problema é que nada de importante acontece na história, apenas faz sucesso e depois tem problemas amorosos, enquanto seu amigo e protetor, o escritor e compositor Noel Coward, diz frases brilhantes).

Os números musicais são extremamente elaborados e procuram reproduzir sua origem no palco. O filme funciona melhor na primeira parte onde surgem os problemas e dificuldades de fazer sucesso. Depois perde o fôlego e só serve para quem gosta do gênero.

Assim, poderão curtir muitas canções de Coward (muito bem personificado por Daniel, filho de Raymond Massey, que chegou a ter indicação ao Oscar de Coadjuvante) e também do musical "Lady in the Dark". Foi indicado ainda aos Oscars de Direção de Arte, Fotografia, Figurino, Canção (a música título de Cahn e Van Heusen), Som e Trilha Musical Adaptada.

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