Nada mais natural para a produtora inglesa Hammer que abordar um tema de horror tipicamente britânico, o serial-killer vitoriano "Jack, O Estripador". Só que, como faziam com freqüência, preferiram uma abordagem oblíqua e diferente do óbvio.
Ao invés de contarem a história do personagem, criaram uma trama onde sua filha (Angharad Rees) presencia a mãe ser violentamente morta por ele. Depois de adulta, ela passa a incorporar o espírito do pai e a cometer brutais assassinatos no estilo dele, além de ter seu comportamento investigado por um intrigado psiquiatra seguidor de Freud (Eric Porter).
A produção tem o requinte habitual do estúdio e direção de um dos bons profissionais da casa, Peter Sasdy, mas o roteiro fraco explora mal as possibilidades, basicamente alinhavando uma sucessão de assassinatos (cuja violência, então chocante, hoje não impressiona tanto), e o filme resultou um dos menos eficientes e memoráveis da Hammer, até decepcionante. Cópia boa.