Em tom de sátira, o roteiro de Barry Levinson (futuro diretor premiado de "Rain Man") e Valerie Curtin mostra as loucuras e os absurdos do Sistema Judiciário americano, antes que isso se tornasse óbvio (como depois do caso O. J. Simpson).
Tudo é um pouco exagerado (isso ajuda Pacino, que se pode permitir seus histrionismos), mas divertido enquanto desfilam personagens curiosos (como um juiz excêntrico feito por Warden, que dá tiros no tribunal, um travesti negro ou um colega que tem colapso nervoso).
Foi a estréia no cinema da excelente Lahti (mas ela está quase irreconhecível) e teve duas indicações ao Oscar (ator e roteiro).
O visual não envelheceu muito. Ao contrário, o filme até melhorou e ficou mais atual.