Um dos textos menores de Nelson Rodrigues tem sua segunda versão para o cinema (já havia sido feito como "O Beijo", por Flávio Tambellini, em 1965, com Reginaldo Faria). Na verdade, o projeto só aconteceu porque a produtora de Luiz Carlos e Lucy Barreto tinha um contrato com Tarcisio e Ney para realizarem "Luzia Homem" no Nordeste com Florinda Bolkan.
Mas as chuvas impediram a filmagem e às pressas inventaram esta história, dando a Tarcisio um personagem muito inesperado, o do sogro de Arandir (Ney), que no fundo o despreza. Pode parecer um pouco datado, mas não deixa de revelar o preconceito e hipocrisia das pessoas, que hoje se manifesta de forma velada. Final inesperado.