Vencedor do prêmio de Melhor Roteiro em Cannes, este foi o filme mais ambicioso do diretor Hartley (queridinho da crítica nos anos 90, mas que já saiu de moda).
O filme é irregular, com uma história longa e esquisita, retomando a velha história de um estranho que chega num lugar e modifica a vida de todos. Egocêntrico, alcoólatra, pervertido (ou seja é um anti-anjo de "Teorema" de Pasolini).
Ele muda em particular de uma família e de Simon, um lixeiro que todo mundo acha que é bobo, mas escreve um poema épico-pornográfico que o torna famoso, passando a ser tratado como gênio. É difícil entender o que Hartley está querendo dizer (se é que diz algo).
As interpretações são interessantes (em particular de Parker Posey, que nesse ano foi premiada em Sundance como uma espécie de musa do filmeindependente). É um filme para poucos.