Este foi o surpreendente vencedor do Oscar de Filme em Língua Estrangeira (vencendo o brasileiro "O que é isso Companheiro?", de Bruno Barreto) além de outros prêmios menores. Um diretor praticamente desconhecido e que depois não fez mais nada.
Mas é uma fita curiosa e interessante, toda expressionista, meio Dostoievski e Charles Dickens. Uma entrevista na edição explica que o romance original de Ferdinand Bordewijk é um clássico local.
E pinta um irretocável retrato de vilão, na figura do oficial de justiça sem piedade, que tem um filho com uma governanta que o larga assim que sabe que está grávida. Tragédias e problemas se sucederão, sempre de forma estilizada, grandiloqüente. Talvez por isso que o público nunca tenha se interessado por ele.