Com o enorme sucesso que o primeiro Ring fez na Ásia, uma continuação era inevitável e foi feita a toque de caixa para aproveitar a onda.
O filme levou o nome de "Rasen" (ou "Spiral") e foi feito no mesmo ano, com uma equipe completamente diferente do primeiro, com uma abordagem mais científica (como no romance original) para explicar os eventos do primeiro filme. O público rejeitou Rasen e a produtora optou por ignorá-lo totalmente e reunir a equipe original para uma continuação "definitiva", chamada apenas de "Ring 2".
A história continua praticamente de onde a outra parou, com a estudante Mai Takano procurando desvendar a morte de seu amado Ryuji e o desaparecimento de Reiko e seu filho, mostrados no fim do primeiro filme. Aqui o diretor Hideo Nakata e o roteirista Hiroshi Takahashi se distanciam ainda mais do conceito original do livro, levando o clima de sobrenatural ao extremo.
O roteiro também se preocupa em amarrar todas as pontas soltas deixadas pelo primeiro filme, o que não funciona tão bem quanto deveria. Muitas soluções parecem bastante forçadas e estragam um pouco o mistério, justamente o charme da história. Apesar disso, o filme mantém a atmosfera do anterior e garante alguns bons momentos de terror, se tornando uma continuação extremamente satisfatória.