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Ficha completa do filme

Animação

A Nova Onda do Imperador (2000)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2001
Nota 4

Embora tenha ido mal de bilheteria, até por causa de problemas de produção (cortaram seis canções de Sting, refizeram grande parte da história para não ficar por demais parecido com "O Caminho para Eldorado", que foi lançado antes), este é dos mais leves, simpáticos e divertidos desenhos recentes da Disney.

Pouco tem a ver com o conto infantil a "Roupa Nova do Imperador", a moral da história fica diluída no que é basicamente uma farsa, uma aventura humorística que lembra mesmo os desenhos clássicos da Warner, os Looney Tunes de Chuck Jones, com sua constante interferência de meta-linguagem (de vez em quando o herói interrompe a narrativa para fazer comentários para a platéia ou reconduzir a história que ia se perdendo). Até mesmo o visual lembra o estilo de animação dos anos 50/60.

É até ousado trazer como protagonista Kuzco, o imperador, um personagem egoísta e antipático, que custa para ir se modificando. É ele quem conta a história, já transformado em lhama por uma poção mágica da maléfica Yzma (que tem muito de Cruela DeVil).

Bastante curto, com boas piadas, centrado no relacionamento entre a dupla com um humor que vai agradar especialmente aos pais, foi muito bem dublado para o português, com destaque para Selton Mello ("Auto da Compadecida"), Marieta Severo e em particular para Humberto Martins, como Pacha (de quem, francamente, se esperava muito pouco), canções interpretadas por Ed Motta.

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