Novamente produzido por Cruise, com um roteiro do premiado Robert Towne e a direção do mestre da ação de Hong Kong, Woo, este filme fez mais sucesso do que o primeiro, em parte por causa de sua grande campanha promocional (que enfatiza o fato bem duvidoso de que Cruise fez a maior parte das cenas de perigo sem dublê, em particular a escalada da montanha no prólogo).
Tem pouco a ver com a série original e mesmo com o primeiro filme (sobrou apenas Ving Rhames, o tema musical clássico e um ou outro detalhe). É prejudicado por um vilão inexpressivo (o australiano Dougray, que não emplacou) e uma heroína frágil (a afro-inglesa Thandie, que também não funciona).
Tudo fica em cima da habilidade em realizar suas cenas habilmente coreografadas (perseguições de carros e motos, muita arte marcial) e do carisma do galã (em plena forma). A cotação alta é mais pela edição das melhores já feitas para Paramount.