Geração Prozac (2001)

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2005

Nota 3

Concluído em 2001, ficou na prateleira da Miramax, que só o liberou em 2005 (para a tevê por assinatura nos EUA, para DVD aqui). Tudo isso foi mau sinal para esta adaptação de um best-seller americano autobiográfico de Elizabeth Wurtel, que foi o primeiro a denunciar como os americanos são viciados em drogas de receita, principalmente Prozac e seus semelhantes.

O que poderia ser um assunto explosivo e polêmico, virou um filme banal e medíocre dirigido pelo realizador norueguês que fez a versão original de "Insônia". Ou seja, talento ele tinha, mas algo deu errado nesta fita, onde tudo é morno, variando entre o overacting (super representação, como no caso de Jéssica Lange que faz a mãe da heroína) à apatia (Ricci). Uma boa idéia desperdiçada.