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Ação

Resident Evil - O Hóspede Maldito (2002)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 16/11/2004
Nota 3
Resident Evil - O Hóspede Maldito

"Resident Evil" é uma poderosa franquia da softhouse japonesa Capcom, que vendeu milhões de unidades do jogo em todo o mundo graças à sensação de terror que proporciona aos jogadores, que encarnam heróis que contam com algumas armas para enfrentar zumbis e outros monstros, enquanto lidam com as conspirações de uma poderosa corporação bioquímica chamada Umbrella.

Com o sucesso dos primeiros capítulos, logo foi cogitada uma adaptação para os cinemas, e o nome de George Romero (o rei dos filmes de zumbis, como "A Noite dos Mortos Vivos") foi ligado ao projeto depois que ele dirigiu um comercial de televisão para um dos games da série.

Anos mais tarde, Romero foi desligado do projeto, já que um filme baseado em seu roteiro dificilmente ganharia uma censura branda, afastando o público-alvo do filme, os adolescentes. No lugar de Romero, os produtores escolheram Paul W. S. Anderson, o responsável pelo primeiro filme baseado em videogames decente e que deu dinheiro, "Mortal Kombat".

Anderson escreveu, co-produziu e dirigiu o filme, mudando drasticamente o enredo dos jogos e trocando o clima sombrio e inquietante por uma atmosfera high-tech. E o que deveria ser um filme de terror sufocante se tornou uma aventura high-tech fria e sem graça.

Milla Jovovich é uma péssima escolha para mocinha; não é boa atriz nem tem o carisma de uma Sigourney Weaver e seus melhores momentos são quando aparece inconsciente e seminua.

Michelle Rodriguez, Eric Mabius e o resto do elenco tentam segurar as pontas, mas a maioria sai do filme bruscamente. A maior qualidade de Anderson foi dar uma aparência mais luxuosa do que o filme realmente custou, mas não se engane, é um filme B (além de tudo, violento).

E tem mais: uma continuação já estava em pré-produção antes mesmo da estréia do filme nos EUA. Mas quem nunca jogou o game será menos rigoroso, dá até para se divertir.

O DVD traz menus parcialmente traduzidos em português, comentários em áudio com os produtores e elenco (que vale a pena por algumas declarações infelizes de Jovovich), making of (o único extra traduzido em português da edição), "featurettes" sobre figurinos, sets de produção, maquiagem e sobre a criação da trilha sonora com Marilyn Manson e Marco Beltrami. Ainda traz clipe "My Plague", do Slipknot, filmografias e trailers do próprio filme e de outros títulos da distribuidora. Edição praticamente idêntica à lançada no mercado americano, onde também está disponível uma versão "Superbit" (com áudio em DTS).

Agora sai no Brasil a edição de luxo, com final alternativo, clipe da continuação "Resident Evil 2: Apocalipse", comentário do elenco e realizadores (sem legenda), comentário sobre efeitos visuais (sem legendas), "featurette" sobre figurinos, "Resident Evil: Do Jogo para a Tela", sets de gravação, storyboard, especiais, filmografias e trailers (sem legendas).

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema [resenha-data-cadastro]
Nota 3

"Resident Evil" é uma poderosa franquia da softhouse japonesa Capcom, que vendeu milhões de unidades por todo o mundo graças à sensação de terror que proporciona aos jogadores, que encarnam heróis que contam com algumas poucas armas para enfrentar zumbis e outros monstros enquanto lidam com as conspirações de uma poderosa corporação bioquímica chamada Umbrella.

Com o sucesso dos primeiros capítulos, logo foi cogitada uma adaptação para os cinemas e o nome de George Romero (o rei dos filmes de zumbis, como "A Noite dos Mortos Vivos") foi ligado ao projeto depois que ele dirigiu um comercial de televisão para um dos games da série. Anos mais tarde, Romero foi desligado do projeto, já que um filme baseado em seu roteiro dificilmente ganharia uma censura branda, afastando o público-alvo do filme, ou seja, os adolescentes. No lugar de Romero, os produtores escolheram Paul W S Anderson, o responsável pelo primeiro filme baseado em videogames decente e que deu dinheiro ("Mortal Kombat"). Anderson escreveu, co-produziu e dirigiu o filme, mudando drasticamente o enredo dos jogos e trocando o clima sombrio e inquietante deles por uma atmosfera high-tech, e o que deveria ser um filme de terror sufocante se tornou uma aventura high-tech fria e sem graça.

Milla Jovovich é uma péssima escolha para mocinha; não é boa atriz e nem tem o carisma de uma Sigourney Weaver e seus melhores momentos são quando aparece inconsciente e semi-nua. Rodriguez, Mabius e o resto do elenco tentam segurar as pontas, mas amaioria sai do filme bruscamente. A maior qualidade de Anderson foi dar uma aparência de bem mais caro do que realmente custou, mas não se engane, é umfilme B (além de tudo violento).

E tem mais: uma continuação já estava em pré-produção antes mesmo da estréia do filme nos EUA. Mas quem nunca jogouo game será menos rigoroso, dá até para se divertir. Edição praticamente idêntica à lançada no mercado americano, onde também está disponível uma versão "Superbit" (com áudio em DTS).

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