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Ficha completa do filme

Drama,Romance

Dicionário de Cama (2003)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2004
Dicionário de Cama

Tem um bom nome, sugestivo e comercial, além de um cartaz/capinha atraente que não deixa perceber que é uma fita de época (o que hoje não atrai os jovens), e sexualmente discreta (tem pouca nudez, a da heroína parece ser de uma dublê e nada do herói). Na verdade, é um filme romântico, quase uma antiquada love-story que bem poderia ter sido feita nos anos 40 com Dorothy Lamour.

Ou seja, um filme para o público feminino, sobre um amor impossível no século 19 (a época fica meio confusa) entre uma jovem mestiça da Polinésia e um funcionário inglês. É estrelado por uma figura conhecida da tevê, Jessica Alba ("Dark Angel", de James Cameron), uma morena exótica muito interessante. Ele, no caso, é John Truscott (Hugh Dancy, de "Falcão Negro em Perigo"), um empertigado funcionário do governo que irá cometer o erro de se casar com outra (Emily Mortimer) que por acaso é filha do seu chefe (Bob Hoskins, que por sua vez tem um segredo a esconder.

Outras figuras marcantes são a esposa dele - outra grande aparição de Brenda Blethyn, de "Segredos e Mentiras") e de um rival (Noah Emmerich). Escrito e dirigido por Guy Jenkin, que fez muita tevê e o pouco visto "Rebecca's Daughters", o filme não escapa de clichês, tem seu lado "Lagoa Azul", mas nunca chega a ser desagradável. Só fiquei com a sensação de já ter visto muitas vezes antes uma história sobre choques culturais entre ingleses colonialistas e amores impossíveis em lugares exóticos. E já teve melhores e piores do que ele.

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