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Ficha completa do filme

Suspense

Em Carne Viva (2003)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2004
Nota 3

Estamos perdendo a esperança em Jane Campion, depois de sucessivos fracassos. Parece que o caso de "O Piano" foi acidental. Este era um projeto antigo dela que tinha com Nicole Kidman, que desistiu dele e o assinou apenas como co-produtora. Acertou, porque parece que a diretora ficou obcecada com a atriz e fez com que a substituta Meg Ryan fizesse o personagem vestida de Nicole, ou seja, com o mesmo tipo de roupa e penteado. A ponto de ser constrangedor.

A gente pode entender a tentativa de Meg em prolongar sua carreira, tentando fugir de papéis adocicados em comédias românticas. Mas há de convir que ela tem suas limitações (ainda mais agora de plástica nova que lhe deu lábios mais grossos). O que fica claro neste roteiro muito fraco, altamente previsível. Além de lidar com clichês de fitas de serial killer, a resolução é óbvia, assim como a vítima. Pouca coisa faz sentido (como a heroína morar naquela região de prostitutas), apesar de Campion tentar incrementar a fita tirando a roupa de sua estrela (nada de chocante).

E mostrando na versão integral uma rapidinha cena de sexo oral explícito (não com Meg). Que nada acrescenta ao filme, nem o salva. Uma decepção e fracasso total de bilheteria e crítica. A fotografia premiada na Austrália ao menos é moderna e dá certo clima à fita.

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