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Ficha completa do filme

Romance

Curtindo a Liberdade (2004)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2005
Nota 3

Foi o primeiro lançamento do ano de 2004 de um grande estúdio (Warner), com uma bilheteria fraca (ficou em sétimo lugar na semana). Mas também nem tinha porque. Foi a primeira de duas comédias românticas sobre o mesmo tema, filhas adolescentes de presidentes americanos com problemas de relacionamento e namorado. A outra foi "A Filha do Presidente", com Katie Holmes e também foi mal.

Mais uma vez confirma o talento da cantora Mandy Moore (que é bonitinha, talentosa, faz tudo direitinho). Ainda que não uma força de bilheteria. A fita no fundo é uma refilmagem disfarçada de "A Princesa e o Plebeu" ("Roman Holiday"), só que agora com uma filha de um presidente (Mark Harmon, Caroline Goodall faz a esposa) sem maior personalidade, mas que obriga a filha a ser seguida pela serviço secreto o tempo todo. O que, segundo a situação do mundo atual parece muito lógico.

Mas não no cinema, onde a menina quer se afirmar. Numa viagem a Europa, ela, apesar de ser sempre seguida por um casal de agentes (Jeremy Piven e Anabella Sciorra, que servem de contraponto a história de tal forma que acabam namorando e se apaixonando), arranja um jeito de fugir, primeiro em Praga (lindamente fotografada), depois para Veneza e finalmente Berlim, onde tem uma Parada do Amor, ou algo assim.

Quando ela foge, pede carona a um inglês que a ajuda, sem saber que se trata de outro agente do serviço secreto (o rapaz é um certo Matthew Goode, que tem bons e maus ângulos).

Rodado como "First Daughter", acabou virando "Perseguindo Liberty" (esse é o nome da garota, obviamente querendo ter duplo sentido, o que não chega a conseguir). Realizado por um certo Andy Cadiff (que fazia episódios de série), o filme é aquela bobagem endereçada a adolescentes românticos, por isso menos inofensivo e redundante.

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