Há problemas técnicos na entrevista (a gente vê o recorte do fundo de cros-maquis, o que incomoda muito), apesar do papel enciclopédico de Orlando. O forte são, realmente, as lutas em material histórico, quase todas pré-videotape.
Eder é uma figura simpática e impoluta, aparentemente sincero. Mas isso não chega a ajudar, já que em sua vida faltam conflitos mais emocionantes. Não tem vícios, escândalos ou tragédias. Apenas o retrato de um campeão de boxe, talvez o maior do Brasil. Mas bons rapazes não resultam em bom drama. Vale pelo registro histórico. Utilizam também material do filme "Quebrando a Cara", de Ugo Giorgetti.