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Ficha completa do filme

Ação

Kung-Fusão (2004)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 18/01/2006
Nota 1

Quatro anos antes de "Kung-Fusão", o comediante Stephen Chow teve grande sucesso em quase todo o mundo com "Kung-Fu Futebol Clube", uma comédia muito divertida, mas tecnicamente um pouco precária. Era uma divertida brincadeira sobre um time de futebol que usava suas habilidades com artes marciais com a ajuda de efeitos especiais e um clima meio chaplianiano.

Agora Chow alcança o estrelato e tem garantida sua posição como herdeiro de Jackie Chan com esse filme, que teve um orçamento muito mais generoso e uma total liberdade estilística. Aliás, "Kung-Fusão" é o filme de Hong Kong com a maior bilheteria da história da ex-colônia britânica desde "Kung-Fu Futebol Clube", ganhou vários prêmios no Oriente e curiosamente também nos EUA, onde foi finalista do Globo de Ouro e ganhou o prêmio do Critic´s Choice.

Apesar do particular senso de humor do cinema chinês, o filme pode espantar à primeira vista, principalmente no começo, quando parece ser chanchada demais.

Basicamente a história é uma fantasia que se passa na Xangai dos anos 40, e Chow faz um anti-herói que anda sempre com parceiro gordo, uma espécie de Sancho Pança. A Gangue do Machado está no poder, e um jovem gângster quer entrar para ela, mas, sem querer, chama a atenção de alguns mestres do kung-fu que estavam incógnitos e aposentados.

Eles aparecem disfarçados como uma chata dona de pensão e seu marido mulherengo ou como um comerciante afeminado etc. Até que os bandidos cometem o erro de mexer com eles. Então sai tudo voando com a ajuda de efeitos especiais. Sou fã total desse tipo de luta, que vem sempre temperada com uma mensagem moral positiva, com referências a figuras míticas. O filme não fez grande sucesso no Brasil e merece ser descoberto agora em DVD.

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