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Ficha completa do filme

Suspense

Plano de Vôo (2005)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 15/03/2006
Nota 1

"Plano de Vôo" é um thriller tradicional e bastante curto, mas nem tudo é verossímil, e as resoluções são discutíveis. Mas a verdade é que, enquanto dura, o filme funciona direitinho, mantém o suspense e a atenção do espectador.

O maior choque, porém, é constatar que, depois de três anos sem estrelar um filme (desde "O Quarto do Pânico"), Jodie Foster envelheceu bastante. Além disso, pela primeira vez no cinema está clara a sua masculinidade, o que é um pouco incômodo, já que a personagem dela (Kyle Pratt) não teria essa característica.

Ela é uma mãe de família americana que vive na Alemanha, fica viúva de repente e tem de voltar para Nova York com a filha de seis anos para enterrar o marido. Elas voltam nuum avião supermoderno, projetado por Kyle.

Isso explica porque a heroína conhece tão bem o avião por dentro, sendo capaz de transitar com a maior facilidade por suas entranhas, o que raramente acontece nesse gênero de filme.

Até mais da metade, o filme não dá muitas respostas ao espectador. Há algo de "Os Esquecidos", com Julianne Moore, no filme, uma vez que a garota entrou no avião e tem de estar lá, ainda que ela tenha sumido.

A heroína é, no mínimo, perturbada, e Jodie a interpreta de modo intenso, o que a torna uma espécie de versão feminina de Bruce Willis, que tenta resolver tudo sozinho.

O final tem uma explicação mais ou menos lógica, apesar da longa seqüência, redundante e sentimental. Ainda assim, é um filme que resulta bem em DVD.

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