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Ficha completa do filme

Comédia

Terapia do Amor (2005)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 19/07/2006
Nota 1

Meryl Streep já comentou várias vezes que de vez em quando ela gosta de fazer comédia, de escapar um pouco dos papéis densos e dramáticos para os quais geralmente é escalada. A comédia "Terapia do Amor" é basicamente para o público feminino, que vai entender melhor a trama. Mas, atenção, não é uma comédia romântica das quais os rapazes têm tanta aversão. Apenas comédia de costumes, se preferir _e bem engraçada.

Sandra Bullock faria o papel central, mas exigiu mudanças no roteiro, largou o projeto apenas duas semanas antes das filmagens e foi substituída por Uma Thurman. Não faz falta.

O diretor e roteirista Ben Younger é bastante sofisticado e estreou com "Primeiro Milhão" (Boiler Room, 2000) e agora conta a história de Lisa Metzger, uma psiquiatra de Nova York e clássica mãe judia controladora. Ela tem uma paciente de que gosta bastante, uma executiva de 37 anos, bem sucedida, que é acoselhada a procurar um novo relacionamento.

Por acaso, a paciente conhece David (Bryan Greenberg, que fez vários episódios de "One Tree Hill"), um jovem aspirante a pintor, bem mais novo que ela. E tudo parece ir muito bem, até quando Lisa descobre (já que a paciente conta tudo para ela) que o namoro é justamente com o próprio filho.

E daí a saia justa, a confusão, os problemas, as brigas e confusões. É verdade que se trata de uma comédia de uma piada só, que é explorada até a exaustão. Mas é feita por experts, e o momento da descoberta por Meryl é um primor de timming e interpretação.

Quem faz ou fez terapia também terá muito que se divertir e se identificar. É um filme que naõ vai mudar o mundo, mas pode divertir bastante.

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