Mesmo que você não goste e fique um pouco perturbado, não há como negar que é intrigante, e mesmo fascinante, este drama erótico foi feito por uma mulher. O ator Long lembra um pouco Mick Jagger. A diretora fez bom uso de seu rosto inexpressivo e corpo musculoso, em cenas praticamente explicitas.
Contado de maneira complexa, com idas e vindas, acaba confundindo um pouco o espectador ao ter de encarar um thriller psicológico. O fato é que Daniel fica traumatizado em ser manipulado, e até sodomizado, pelas mulheres que só consegue identificar por detalhes ou tatuagens. É muito raro se falar em abuso sexual masculino e este filme o faz de forma passional e interessante.