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Ficha completa do filme

Suspense

Um Plano Brilhante (2007)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 26/08/2008
Nota 3

Demi Moore não foi feliz ao interromper sua carreira por alguns anos. Desde que regressou, nunca mais acertou com filme algum. Esta produção também não acrescenta em nada ao seu currículo.

Esta é apenas uma história de assalto, contada de forma medíocre e lenta, sem maior suspense. É um trabalho muito fraco do diretor Radford, de "O Carteiro e O Poeta". Ao contrário do que insinua nos letreiros, não é baseada em fatos reais. Resume-se apenas a um roteiro criado pela imaginação do estreante Edward Anderson.

Já começa de forma gratuita, com Demi escondida atrás de uma pesada maquiagem para deixá-la muito idosa, quando sua personagem conta o caso para uma jornalista. Nos anos 60, ela era executiva na maior firma de diamantes no mundo.

Americana que estudou em Oxford, radicada em Londres, foi constantemente descartada para promoção. Para piorar a situação corporativa, está prestes a ser demitida por saber demais. Nesse clima, surge um velho faxineiro (Michael Caine, a grande figura do filme) com um plano mirabolante de roubar o banco.

Só que Demi se comporta como uma jovem insegura e frágil, sem a frieza necessário e quase compromete tudo. Mas Caine leva o plano adiante, carregando tudo o que há no sigiloso cofre da empresa.

Para não estragar o possível mistério do filme, não cabe contar mais. Daí, entra em cena o investigador do seguro (Lambert Wilson), as diversas suspeitas e reviravoltas até engenhosas, mas sempre pecando pela falta de ação e suspense.

A interpretação de Demi, em penteados infelizes, reduz-se a ficar mexendo no seu terninho. A fita, muito inglesa, faz uma citação a outro filme de assalto "Os Sete Cavalheiros do Diabo" (The League of Gentlemen), de Basil Dearden, e pode encontrar um público agora em 'home vídeo'.

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