Topo

"Nossa versão é mais fiel à obra de Jorge Amado", diz Marcelo Faria sobre refilmagem de "Dona Flor"

Marcelo Faria posa para fotos após a estreia da peça "Dona Flor e Seus Dois Maridos" no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Marcelo faz um dos dois maridos de Dona Flor (16/03/12) - Manuela Scarpa/Photo Rio News
Marcelo Faria posa para fotos após a estreia da peça "Dona Flor e Seus Dois Maridos" no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Marcelo faz um dos dois maridos de Dona Flor (16/03/12) Imagem: Manuela Scarpa/Photo Rio News

Renato Damião

Do UOL, no Rio

03/05/2012 19h58

Há cinco anos Marcelo Faria interpreta o malandro Vadinho no espetaculo teatral "Dona Flor e Seus Dois Maridos", baseado no livro homônimo de Jorge Amado. Ainda neste ano, o ator se prepara para começar a rodar a refilmagem do longa que fez sucesso em 1976 nas mãos de Bruno Barreto e alcançou bilheteria de quase 11 milhões de espectadores.

Em conversa com a imprensa nesta quinta-feira (5), no Projac, complexo de estúdios da Rede Globo, localizado na zona oeste do Rio, Marcelo falou sobre o projeto que terá direção de Pedro Vasconcelos.

"Estamos buscando uma nova roupagem, uma nova versão. Mas eu diria que a nossa versão é muito mais fiel à obra de Jorge Amado", opinou Marcelo sobre as possíveis comparações com o primeiro "Dona Flor". Ainda segundo ele 60% da produção está garantida e as filmagens devem acontecer até o final do ano, na Bahia.

No elenco, além de Marcelo, que interpretará Vadinho, estão confirmadas as presenças de Humberto Martins, como Teodoro, e Vanessa Giácomo como Dona Flor.

Indagado sobre a expectativa em repetir o êxito comercial que "Dona Flor" obteve, Marcelo descartou: "Nem pensamos em fazer um público de 11 milhões, seria uma utopia acreditarmos nisso", comentou o ator que prosseguiu: "A gente obviamente está fazendo isso [a refilmagem] em outro momento do Brasil, do cinema. Na época, em 76, não existia internet, nem tantos veículos de comunicação. A curiosidade pelo sexo era uma coisa muito mais forte do que hoje", explicou.