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Com mais definição e 3D melhor, primeiro "O Hobbit" mergulha na origem da saga de Tolkien

Cena de "O Hobbit", novo filme de Peter Jackson sobre o universo criado pelo escritor J.R.R. Tolkien - Divulgação
Cena de "O Hobbit", novo filme de Peter Jackson sobre o universo criado pelo escritor J.R.R. Tolkien Imagem: Divulgação

Alessandro Giannini

Do UOL, em Nova York

06/12/2012 04h52

Se havia alguma dúvida de que Peter Jackson pudesse se superar na adaptação de "O Senhor dos Anéis" para os cinemas, a primeira parte da trilogia que compõe o prelúdio à saga de J.R.R. Tolkien, "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada", não deixa espaço para discussões.

TRAILER DO FILME "O HOBBIT: UMA JORNADA INESPERADA"

O filme, que estreia no dia 14 nos EUA e no Brasil, se passa 60 anos antes dos acontecimentos narrados nos três primeiros filmes e mostra como Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) e Gandalf (Ian McKellen) ajudam Thorin Oakenshield (Richard Armitage) e seu exército de anões a reencontrar o reino de Erebor.

Do ponto de vista narrativo, Jackson e seu time de roteiristas, composto ainda por Fran Walsh, Phillipa Boyens e Guillermo Del Toro, mantiveram a história concentrada na aventura do grupo e diminuíram a quantidade de personagens e tramas paralelas.

Do ponto de vista técnico, no entanto, o cineasta imprimiu mudanças importantes no modo como filmou e, consequentemente, na maneira como a experiência de assistir ao filme afetará os espectadores.

Jackson filmou em 48 quadros por segundo, quando o padrão é de 24 quadros por segundo. Isso resulta em maior definição e percepção dos elaborados movimentos de câmera que percorrem a maior parte das sequências do filme.

Outro avanço técnico foi a melhora do 3D, que funciona a contento não só em planos mais aproximados e com pouca iluminação. Os planos mais abertos e iluminados também ganham mais peso e um propósito dentro da trama.

Velhos conhecidos

Dão o ar da graça alguns personagens importantes da primeira trilogia, como Frodo (Elijah Wood), Elrond (Hugo Weaving), Galadriel (Cate Blanchett), Saruman (Christopher Lee) e até o Gollum (interpretado por meio de captura de movimentos por Andy Serkis).

Além de proporcionar uma aventura em que os valores da amizade, lealdade e honra se destacam, o filme também explica muitas das relações que apenas eram dadas na trilogia inicial e estabelece o início da relação de Bilbo com o Gollum e o anel.