Casal lésbico em "Procurando Dory"? "Não perguntamos", dizem produtores
Na entrevista coletiva de lançamento da animação “Procurando Dory”, realizada nesta quinta (9) em Los Angeles, o diretor Andrew Stanton e a produtora Lindsey Collins responderam à reportagem do UOL sobre a polêmica cena envolvendo um provável casal lésbico no filme.
Os dois deram risada da possibilidade. “Não sabemos se elas são. Não perguntamos para elas, assim como não perguntamos para as pessoas sobre sua sexualidade”, disse Lindsey Collins.
Em uma das cenas do novo trailer da sequência de "Procurando Nemo", duas mulheres aparecem andando com uma crianças atrás, possivelmente um filho.
A chance de a Pixar, que pertence à Disney, estar retratando um casal homossexual, aumentando assim a representatividade de grupos LGBT no cinema, causou polêmica nas redes sociais.
Segundo a revista "Variety", as personagens, no entanto, são figurantes e só aparecerão uma vez no filme, que chega aos cinemas no dia 30 de junho no Brasil.
"Acontece que há várias cenas que gravamos em que aparecem pessoas do mesmo gênero juntas. É o que vemos no mundo. Não achamos que há nada demais na cena.”
Corte de cabelo ruim
“Eu só fiquei sabendo disso quando as li as notícias. Assisti ao filme e fiquei procurando. Não tem nenhum casal de lésbicas lá", disse ao UOL, em tom de brincadeira, a apresentadora Ellen DeGeneres, que dá voz à protagonista Dory.
"O que vi foi apenas uma mulher de cabelo muito feio. Isso é ruim para a reputação das lésbicas. Não é porque você é lésbica que você terá um corte de cabelo feio."
Na entrevista coletiva, a equipe de "Procurando Dory" destacou também a forma como a história abarca a diversidade. Mas não em termos de sexualidade.
Entre os novos amigos da peixinha Dory, personagem principal do filme que tem problemas de memória, estão um tubarão-baleia míope, uma baleia-branca que bateu a cabeça e tem problemas com seu sonar, e Hank, um polvo que possui apenas sete tentáculos.
“Adoramos o fato de esses personagens terem suas pequenas deficiências. No fim das contas, isso ajuda na identificação com o público, porque eles são como todos nós. Todos temos falhas e defeitos. Essa é uma mensagem importante”, completou Lindsey.
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