De sucesso a desilusão amorosa, filme de Katy Perry mostra motivação para conquistar sonhos
"Acredito em um conto de fadas", diz Katy Perry, durante seu primeiro filme, sobre objetivo que tem em sua vida. Do sucesso de suas músicas até o término de seu casamento com o humorista britânico Russell Brand, os sonhos da cantora de 27 anos estão retratados no documentário biográfico "Part of Me", que estreia no próximo dia 3 e mostra em 3D sua turnê mundial "California Dreams", a mesma que em 2011 passou pelo Brasil.
VIVENDO O CONTO DE FADAS
Ilustração de divulgação do documentário sobre a trajetória vitoriosa da artista pop Katy Perry
Durante os quase 365 dias, as câmeras acompanham Katy nos palcos e nos bastidores, e revelam a intimidade da cantora. Ali se vê que, para viver o que ela julga um sonho dentro de um conto de fadas, tentou conciliar sua turnê internacional com seu casamento, mas o relacionamento distante e os raros encontros do casal terminaram em divórcio.
Um dos momentos mais comoventes da produção mostra Katy no Brasil, chorando em uma cadeira de maquiagem momentos antes do show na Chácara do Jockey, em São Paulo. Descobrimos ali que a cantora havia recebido uma mensagem em seu celular em que Russell pedia o divórcio. Katy chegou a cancelar a apresentação, mas segundos depois desistiu e pediu que fizessem sua maquiagem.
Cerca de 24 mil pessoas esperavam por ela na plateia. Abalada e triste, a popstar não conteve as lágrimas ao subir ao palco, mas colocou um sorriso no rosto, tal qual uma atriz. A emoção voltou à tona quando ela cantou a música "Think of You" e disse para os brasileiros que gostaria de falar português. "Vocês foram a minha melhor plateia. É o melhor show que já fiz", disse na ocasião.
Assista a trecho em São Paulo do filme
O filme mostra que Katy foi a primeira mulher a emplacar cinco hits de um mesmo álbum nas paradas de sucesso. E, para tentar provar que isso foi conquistado com muito trabalho, sem ser clichê, a equipe da cantora dá seus depoimentos de como viram ela subir os degraus para o sucesso.
Katheryn Elizabeth Hudson – nome verdadeiro de Katy Perry – é filha de pastores da Igreja Pentecostal e teve de bater de frente com seus pais para conquistar a liberdade e o estrelato. Esses momentos são discutidos por toda a família durante o filme, principalmente pela mãe da cantora que, no início da carreira, não queria assistir a seus clipes na MTV.
Por imposição dos pais, Katy Perry não ouvia música pop até os 14 anos. Seu primeiro contato com canções fora do universo gospel foi ouvindo Alanis Morissette, de quem se declara fã no documentário.
O brilho, o glamour e a vida cercada por assessores para qualquer ocasião são intercalados por uma edição ágil e impecável de trechos dos shows feitos pelo mundo e fãs desesperados para conhecê-la. Mas se engana quem pensa que a cantora é apenas exaltada no filme. Katy é desenganada pela sua primeira produtora e por empresários influentes no mundo musical que a compararam com Avril Lavigne e Kelly Clarkson, mas ela queria ser única.
Ao mesmo tempo em que é possível conhecer uma cantora com garra para conquistar os seus sonhos, Katy mostra sua fragilidade e até mesmo o seu "bad hair day". O documentário mostra que uma diva também tem uma vida comum. E é provável que o público simpatize com a trajetória dela a ponto que torça para que Katy Perry viva, enfim, um conto de fadas.
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