Polícia investiga hipótese de suicídio de empresário cinematográfico
O empresário do ramo de cinema Cássio Yazbek, de 46 anos, foi encontrado morto na tarde de terça-feira (5), em um quarto do Hotel Grand Plaza, no Paraíso, zona sul da capital paulista. Ele estava com as mãos algemadas e com um saco plástico na cabeça. Yazbek morreu por asfixia.
Quando atendeu à ocorrência, a PM informou que, "aparentemente", o caso se tratava de homicídio. Por causa das novas informações, a Polícia Civil também trabalha com a hipótese de suicídio. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo informações obtidas pela polícia, Yazbek era morador dos Jardins, nas proximidades do hotel, e chegou ao local sozinho, por volta das 15 horas de ontem. Dali em diante, não saiu do quarto, não pediu serviço e não fez telefonemas. O seu corpo foi encontrado quando um funcionário entrou para limpar o local.
Yazbek não apresentava sinais de agressão e suas mãos estavam presas em uma algema de plástico, cuja chave foi encontrada no próprio quarto, de acordo com a polícia. Uma cartela de comprimidos estava ao lado do homem. O irmão dele havia registrado, na manhã de ontem, um boletim de ocorrência de desaparecimento.
À noite, um amigo de Yazbek foi ao 78º DP (Jardins), onde inicialmente o caso foi registrado, mas não quis falar com a imprensa. O Hotel Grand Plaza informou, em nota, que lamenta o ocorrido e está à disposição das autoridades.
Yazbek atuou como gerente de finanças de "Não Pare na Pista", cinebiografia do escritor Paulo Coelho, lançada em 2014. O longa foi a estreia dele nessa área, afirmou o diretor do filme, Daniel Augusto. "Conhecia o Cássio, mas não tive uma relação muito intensa com ele. Nos falamos algumas vezes. Fiquei chocado com a notícia", afirmou o diretor. (Colaborou João Paulo Carvalho)
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